Índice Batom – entenda como funciona

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Você sabia que existe um índice com esse nome? Lindo, não?!

Vou explicar como ele funciona:

O Índice Batom foi criado por Leonard Lauder, presidente de empresa Estée Lauder, em 2001, após perceber que as vendas de batons da empresa duplicaram com o acontecimento da queda das Torres Gêmeas, em 11 de Setembro. Naquela época, os EUA passaram por um momento muito delicado na sociedade. Então concluiu-se que as vendas de batons estariam diretamente relacionadas às crises.

Apesar de não ser um índice comprovado e estudado economicamente, e dos inúmeros fatores relevantes para concluir-se um estudo sobre as vendas, ele diz muito sobre o comportamento do consumidor.

Batons – e cosméticos, em geral – são produtos que aguçam a autoestima de quem os compra. A relação com momentos de crise se dá no fato de que estes produtos são mais fáceis de serem adquiridos pelo seu custo, pois um momento de incerteza financeira não impede totalmente o indivíduo de investir em pequenos prazeres como cuidar semanalmente das unhas, cabelos ou comprar um novo cosmético, por exemplo. A pessoa pode deixar de comprar artigos de custo mais elevado, mas não deixará de investir em algo “pagável” e que melhore o seu bem-estar e sua autoestima.

No setor de beleza a crise demora mais para chegar. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o setor de beleza prevê para 2018 um aumento de 2% nas vendas – a meta de aumento real de 6% das vendas foi reduzida por conta da diminuição na confiança do consumidor, a greve dos caminhoneiros e a lenta recuperação econômica do país.

Agora vocês sabem um pouquinho mais sobre o assunto!

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