Ah, Paris! Uma cidade que está sempre na imaginação e no sonho de muitas pessoas. A “Ville-Lumière” sempre foi considerada o berço do intelecto e se tornou famosa em toda a Europa por ser um centro de educação e nascimento de novas ideias. Além disso, herdou o luxo da monarquia que influenciou na moda. E foi a partir daí que a série Emily em Paris, do Netflix, tomou a nossa atenção e a nossa imaginação. Agora vamos ver por que Emily em Paris representa um conto de princesa moderna!
Por que Emily em Paris pode ser considerada um conto de princesa moderna?
Vamos lembrar alguns aspectos que fazem parte dos contos de princesas:
Uma mocinha em apuros, uma vilã malvada, situações embaraçosas e perigosas, um príncipe. Além disso, a presença elementos mágicos e fantasiosos é essencial – aquelas coisas que bem dificilmente aconteceriam na vida real. E agora, falando sobre a estrutura dos contos que nós conhecemos: uma estabilidade, uma ruptura, um confronto (ou vários), um desfecho e um lugar.
Esses elementos estão todos na série, pois Emily vivia uma vida legal,apesar de previsível, em Chicago, com o seu namorado, emprego e planos; a ruptura vem no momento em que ela vai representar a sua empresa lá do outro lado do oceano no lugar da sua chefe; o confronto está na aceitação dos novos colegas, a barreira da linguagem e nas situações inusitadas que são retratadas ao longo da série. E o lugar, bem, é Paris!
O criador da série, Darren Star, afirmou que vê Paris através de “lentes glamourosas” e trouxe essa visão para esta estreia. Darren é criador de outras séries filmes que fizeram com que o público, especialmente o feminino, se apaixonasse – Sex and the City e Younger, apenas!
Mas e qual o motivo da série Emily em Paris ter sido tão comentada?
Além dos elementos que compõem um bom conto de princesa, dos vários clichês e das polêmicas envolvendo os hábitos parisienses, Emily é uma jovem americana que vê toda a sua vida mudar por causa de uma questão profissional.
Na história, Emily Cooper teria 20 e poucos anos, é mestre em marketing e trabalha em uma empresa de marketing, nos Estados Unidos. A sua chefe estava prestes a ser enviada para para trabalhar em Paris por um ano, quando descobre a gravidez e passa o cargo para Emily – muito bem posicionada na empresa, por sinal – que vai trabalhar na França sem saber falar uma única palavra em Francês. Em toda série e todo filme em que as mulheres recebem propostas de trabalho em Paris ninguém declina facilmente, e geralmente são pessoas que já demonstraram uma grande experiência profissional – lembram da Rachel, em Friends, e da Sherry, em Gilmore Girls?
No mundo real, você acha que isso aconteceria? Convenhamos que as chances são muito pequenas. E existe até uma certa incoerência, pois Emily, uma profissional mega competente e com uma formação considerável, chega na empresa em Paris e é sempre colocada de lado. Qual é a empresa que envia para um posto internacional um profissional que não será ouvido? Mas ela é a nossa princesa moderna e sempre dá um jeitinho.
Além de ter um armário repleto de peças da moda e de marcas de luxo (quem aos 20 e poucos anos consegue ter?), Emily tem um vizinho gato e chef, que dá uma “atenção especial” a ela e uma amiga imigrante que é babá e trabalha sempre no salto alto cuidando das crianças e inicia um perfil no Instagram que bomba de uma hora para outra!
Ah, Paris! É ou não é um conto de princesa moderna? Uma vida surreal que nos encanta. É uma série para assistir sem pensar muito, mas para fantasiar e se imaginar pelos cafés e ruas da “Cidade Luz”. Sim, a série me fez querer voltar à Paris assim que puder!
Já assistiu Emily em Paris? Eu assisti em uma “sentada” na frente da tv! Já esperando a próxima temporada. Me conta o que achou!
Caso tenha alguma dificuldade para voltar à vida real, recomendo que assista Os 7 de Chicago, filme baseado em fatos reais de um caso dos anos 60 e que tem tudo a ver com a realidade atual.
Beijos, até a próxima e que no vermelho fique só a cor do batom!
